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O presidente Lula (PT) chamou a atenção, nesta sexta (22), para a falta de comprometimento dos países ricos com o enfretamento à mudança do clima e cobrou que as decisões acordadas na ONU sejam tratadas com seriedade.

Ele participou, em Bogotá, na Colômbia, de encontro de líderes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Em seu discurso, o presidente brasileiro elencou iniciativas para conter o desmatamento, preservar a floresta e levar desenvolvimento às pessoas que vivem na região, mas disse que o futuro do bioma não depende só dos países amazônicos.

“Mesmo que mais nenhuma árvore seja derrubada, a floresta continuará em risco se o resto do mundo não avançar na redução de gases de efeito estufa”.

Lula busca o engajamento dos países amazônicos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e apoio ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, em inglês), que será lançado em novembro, em Belém (PA).

A intenção é arrecadar US$ 125 bilhões entre países, bancos centrais ou grandes investidores, para preservar biomas florestais em cerca de 70 países.

E, embora o Brasil tenha, no discurso, abraçado a causa da preservação, suas florestas estão sob pressão.

Novo licenciamento ambiental, Moratória da Soja suspensa, liberação de garimpo em terras indígenas e a iminente perfuração de poços de petróleo no Amapá são algumas notícias dos últimos dias que deixaram alerta a comunidade ambiental.

No discurso desta sexta, Lula criticou a dependência de combustíveis fósseis — uma narrativa que é ajustada de acordo com o público.

“A dependência de combustíveis fósseis nos condena a um futuro incerto. O caminho mais promissor é o da diversificação das fontes. A descarbonização não é uma escolha, ela vai se tornando uma necessidade”, disse na OTCA.

Ao mesmo tempo, o presidente também é um defensor da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, como estratégia econômica para manter o país relevante no mercado de óleo e gás.

Autor/Veículo: Eixos

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